quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Padre Júlio Lancelloti: o pornô antifascista!

No dia 26 de setembro, dia de São Cosme e Damião, mas não dos orixás sincretizados no Candomblé, diga-se de passagem e que o Padre Júlio Lancelloti é bem chegado, pois se diz Sacerdote de Cristo, mas foi pedir bênção pra Ialorixá. Vai entender essa “salada de frutas” espiritual, mas, enfim…

O Padre Júlio Lancellotti protagonizou mais um episódio polêmico. A página do Instagram “Educar para o Céu” veiculou um vídeo de uma Missa do referido prelado com um boné nas mãos do “Movimento Frassati” e dizendo a todos os presentes “Nós somos antifascistas”.

Para quem está com a memória fresca, o Padre Júlio foi aquele que apareceu em um vídeo pornográfico praticando coisas indecorosas com um menor de 16 anos. Embora o fato tenha sido em 2019 e a Arquidiocese de São Paulo tenha arquivado a denúncia, é lamentável que tais coisas venham sendo normalizadas dentro do seio da “Santa” Igreja Católica!

Cabe lembrar que a Instrução “Redemptionis Sacramentum” da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos deixa claro que:

“Sobretudo, se deve cuidar que a homilia se fundamente estritamente nos mistérios da salvação, expondo ao longo do ano litúrgico, desde os textos das leituras bíblicas e os textos litúrgicos, os mistérios da fé e as normas da vida cristã, e oferecendo um comentário dos textos do Ordinário e do Próprio da Missa, e dos outros ritos da Igreja. É claro que todas as interpretações da sagrada Escritura devem conduzir a Cristo, como ele sendo centro da economia da salvação, onde isto se deve realizar examinando-o desde o contexto preciso da celebração litúrgica. Ao fazer a homilia, procure-se iluminar, em Cristo, os acontecimentos da vida. Faça-se isto, sem dúvida, de tal modo QUE NÃO SE ESVAZIE O SENTIDO AUTÊNTICO E GENUÍNO DA PALAVRA DE DEUS, por exemplo, TRATANDO SÓ DE POLÍTICA OU DE TEMAS PROFANOS, OU TOMANDO COMO FONTE IDEIAS QUE PROVÉM DE MOVIMENTOS PSEUDO-RELIGIOSOS DE NOSSA ÉPOCA.” (REDEMPTIONIS SACRAMENTUM, nº 67)

Além desse fato constante na Doutrina Católica acerca de como deve ser a Homilia, parece que o Padre Júlio se esqueceu que o Fascismo italiano nasceu em berço marxista, pois é de conhecimento público que Benito Mussolini, quando jovem, fez parte de movimentos socialistas e que seu pai também era ligado à esquerda. Se esqueceu também que quando Mussolini chegou ao poder, promoveu várias pautas de esquerda, entre elas: o sindicalismo no poder, a reforma agrária e o que hoje entendemos por Consolidação das Leis Trabalhistas.

Até o Ministro Alexandre de Moraes admite em seu livro “Direitos Humanos Fundamentais” que a CLT Fascista era melhor que a Soviética!

Tais contradições de um Sacerdote de índole e intelecto altamente questionáveis só revela um sintoma muito grave: que a barca de São Pedro se encontra em péssimos lençóis no Brasil!


Fontes:


Padre Júlio “Não somos fascistas”: https://www.instagram.com/reel/DPESnyODqMf/

Padre Júlio Lancelotti se inclinou para receber a bênção de uma mãe de santo do Candomblé: https://www.instagram.com/reel/DHyppqlRMUN/ 

Instrução Redemptionis Sacramentum: https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/ccdds/documents/rc_con_ccdds_doc_20040423_redemptionis-sacramentum_po.html#CAP%C3%8DTULO%20III

Mussolini socialista: https://diplomatique.org.br/mussolini-socialista/

EXCLUSIVO: Padre Júlio Lancellotti se masturba para menor de idade é verdadeiro, diz perícia: https://revistaoeste.com/politica/exclusivo-video-em-que-padre-julio-lancellotti-se-masturba-para-menor-de-idade-e-verdadeiro-confirma-pericia/

EXCLUSIVO: veja o relato do ex-usuário de drogas que disse ter sido abusado sexualmente pelo Padre Júlio Lancellotti: https://revistaoeste.com/politica/exclusivo-veja-o-relato-do-ex-usuario-de-drogas-que-disse-ter-sido-abusado-sexualmente-pelo-padre-julio-lancellotti/

Arquidiocese de São Paulo arquiva investigação sobre o Padre Júlio Lancellotti: https://revistaoeste.com/brasil/arquidiocese-de-sao-paulo-arquiva-investigacao-sobre-o-padre-julio-lancellotti/ 

MORAES, Alexandre de. Direitos Humanos Fundamentais: Teoria Geral. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003. p. 30-31.